Astrônomos mapearam o fenômeno com detalhes sem precedentes, em uma reconstrução tridimensional realista que foi publicada no Monthly Notices of the Royal Astromic Society.
A Nebulosa do Caranguejo, formalmente conhecida como Messier 1, explodiu como uma dramática supernova em 1054 d.C., e suas reminiscências, desde então, têm sido estudadas por astrônomos profissionais e amadores, em todo o mundo. Apesar dessa rica história de pesquisa, muitas perguntas permanecem sobre que tipo de estrela estava originalmente lá e como a primeira explosão teria acontecido.
Thomas Martin, pesquisador da Universidade Laval, que capitaneia o estudo, espera responder a essas perguntas usando uma nova reconstrução 3D da Nebulosa do Caranguejo. "Os astrônomos agora serão capazes de se mover em torno e dentro da Nebulosa do Caranguejo e estudar cada filamento, um por um", disse Martin.
A equipe usou o poderoso espectrômetro de imagem SITELLE no Telescópio Canadá-Havaí-França (CFHT) em Mauna Kea, Havaí, para comparar a forma 3D da Nebulosa do Caranguejo com outras duas supernovas remanescentes, e fez a notável descoberta de que as três remanescentes tinham material ejetado disposto em forma de grandes anéis, o que sugere a mistura turbulenta das partículas e, ainda, plumas radioativas se expandindo de um núcleo de ferro, após o colapso.
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