De primeira, quando o cadáver da baleia (abaixo do peso e com um pedaço de plástico em seu intestino) apareceu, os cientistas pensaram que o animal pertencia à subespécie de baleia-de-bryde, chamada de baleia de rice, um tipo de baleia de barbatanas. Nesse grupo, também estão incluídas a baleia jubarte e a baleia-azul.
Porém, após estudar outras baleias de rice junto ao crânio da baleia encontrada em Everglades, os pesquisadores acreditam que a baleia de rice não é uma subespécie, mas sim, uma nova espécie que habita no golfo de México, de acordo com o portal Live Science.
Existem menos de 100 animais desta categoria, tornando-os "severamente ameaçados de extinção", segundo o comunicado da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês).
Os pesquisadores estudaram os relatórios sobre as baleias-de-bryde no mar do Caribe e no oceano Atlântico e concluíram que as baleias que viram é a prova de "uma espécie não descrita do gênero de baleia Balaenoptera, original do golfo do México".
Anteriormente, havia sido revelado que a baleia de rice e a baleia-de-bryde possuem crânios diferentes e o novo estudo mostra que, além disso, seus tamanhos também diferem.
Segundo os dados da NOAA, a baleia de rice pode pesar até 27 mil quilos e crescer até 12,8 metros de comprimento, enquanto as baleias-de-bryde atingem altura de 15 metros e pesam quase 30 mil quilos.

Os cientistas acrescentaram que devido a sua localização no golfo do México, as baleias estão vulneráveis a derrames de petróleo, golpes de navios e exploração e produção de energia.
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