Entre as mutações da cepa britânica do SARS-CoV-2 existe uma que pode reduzir a eficácia das vacinas, disse a Saúde Pública da Inglaterra, no Reino Unido.
O relatório refere que 11 amostras da estirpe B1.1.7, descrita previamente como até 70% mais contagiante que a variante inicial do novo coronavírus, revelaram ter a mutação E484K. Ela também foi encontrada nas cepas da África do Sul e do Brasil.
A mutação da cepa britânica é um "desenvolvimento preocupante", disse Julian Tang, professor e virologista clínico da Universidade de Leicester, Reino Unido, acrescentando que as "garantias de estudos recentes mostrando que as vacinas mRNA [da Pfizer e Moderna] ainda oferecerão ótima proteção contra a variante original do Reino Unido podem não mais se aplicar".
Além disso, as vacinas das empresas Novavax e Johnson & Johnson provaram ter menos eficácia contra a cepa da África do Sul devido à mutação E484K, sugeriram cientistas citados pelo portal Business Insider. Simon Clarke, professor associado de microbiologia celular na Universidade de Reading, Reino Unido, avisou que as vacinas da Pfizer e AstraZeneca podem sofrer do mesmo problema, apesar de as autoridades de saúde ainda não terem detectado dados comprovando isso.
A Saúde Pública da Inglaterra teorizou que "mais de um evento de aquisição" pode ter causado a mutação, levando o Business Insider a sugerir que a E484K pode ter surgido como combinação de infecção da mesma pessoa pelas variantes do Brasil, África do Sul e do Reino Unido.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)