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Vacinas podem não ser eficazes contra mutação da estirpe britânica, cientistas revelam o porquê

© REUTERS / Yves HermanA medical staff member receives a dose of the Pfizer-BioNTech coronavirus disease (COVID-19) vaccine at the CHIREC Delta Hospital in Brussels, Belgium February 3, 2021.
A medical staff member receives a dose of the Pfizer-BioNTech coronavirus disease (COVID-19) vaccine at the CHIREC Delta Hospital in Brussels, Belgium February 3, 2021. - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2021
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Na opinião de cientistas do Reino Unido, uma das mutações da estirpe detectada no país poderá levar ao enfraquecimento do efeito de vacinas de empresas como a Pfizer, Moderna ou AstraZeneca.

Entre as mutações da cepa britânica do SARS-CoV-2 existe uma que pode reduzir a eficácia das vacinas, disse a Saúde Pública da Inglaterra, no Reino Unido.

O relatório refere que 11 amostras da estirpe B1.1.7, descrita previamente como até 70% mais contagiante que a variante inicial do novo coronavírus, revelaram ter a mutação E484K. Ela também foi encontrada nas cepas da África do Sul e do Brasil.

A mutação da cepa britânica é um "desenvolvimento preocupante", disse Julian Tang, professor e virologista clínico da Universidade de Leicester, Reino Unido, acrescentando que as "garantias de estudos recentes mostrando que as vacinas mRNA [da Pfizer e Moderna] ainda oferecerão ótima proteção contra a variante original do Reino Unido podem não mais se aplicar".

Além disso, as vacinas das empresas Novavax e Johnson & Johnson provaram ter menos eficácia contra a cepa da África do Sul devido à mutação E484K, sugeriram cientistas citados pelo portal Business Insider. Simon Clarke, professor associado de microbiologia celular na Universidade de Reading, Reino Unido, avisou que as vacinas da Pfizer e AstraZeneca podem sofrer do mesmo problema, apesar de as autoridades de saúde ainda não terem detectado dados comprovando isso.

A Saúde Pública da Inglaterra teorizou que "mais de um evento de aquisição" pode ter causado a mutação, levando o Business Insider a sugerir que a E484K pode ter surgido como combinação de infecção da mesma pessoa pelas variantes do Brasil, África do Sul e do Reino Unido.

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