Uma reação do corpo à vacinação contra COVID-19 pode indicar que a imunidade à infecção está mais forte, segundo Nikolai Malyshev, doutor em medicina e epidemiologista.
"Acredita-se que se houver mesmo alguma manifestação de vacinação, significa que, como regra, a imunidade é mais forte", disse no centro de imprensa da agência de notícias Rossiya Segodnya, da qual a Sputnik faz parte.
Ao mesmo tempo, Malyshev recomenda vacinar-se seis a nove meses depois que alguém se recuperou da COVID-19, e observou que os desenvolvedores da vacina Sputnik V apontam uma duração de imunidade estimada de cerca de dois anos.
Além disso, o epidemiologista adverte que certos medicamentos usados contra o SARS-CoV-2 podem reduzir a quantidade de anticorpos contra o vírus.
"Observamos agora, às vezes, que uma pessoa está gravemente doente, mas seus anticorpos não são muito altos, o que costuma estar relacionado ao tratamento. A primeira vez que encontramos isto foi quando estávamos monitorando pacientes após a gripe suína", referiu.
A Rússia foi o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra coronavírus, Sputnik V, que é baseada na plataforma testada e bem estudada dos vetores de adenovírus de seres humanos, e já foi aprovada pelas organizações regulatórias da Rússia, Bielorrússia, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Hungria, Sérvia, Bolívia, Argélia, Palestina, Venezuela, Paraguai e Turcomenistão. Recentemente começou o processo de registro da vacina na União Europeia.
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