Em meio às preocupações com a mudança da política de privacidade do WhatsApp, os argumentos para fazer o mesmo em relação ao Facebook Messenger são ainda maiores, afirmou no sábado (16) a revista Forbes.
Segundo Zak Doffman, jornalista de segurança cibernética, a controvérsia em torno do WhatsApp "desviou a atenção do quanto o Messenger invadiu sua privacidade".
"Não há nenhuma justificativa para isso. Todos nós sabemos que o Facebook vive de nossos dados, é assim que pagamos por seus serviços 'gratuitos'. Mas tem que haver um limite. Se nos encontramos em um lugar onde o Facebook diz 'pegaremos tudo que pudermos colocar em nossas mãos', e dizemos 'sim, está tudo bem', então o que isso diz sobre nós e o valor que colocamos em nossa própria privacidade?", questionou.
Na opinião do autor do artigo, se o êxodo do WhatsApp foi justificado, ele era ao menos suavizado com o principal argumento da empresa, de que o aplicativo não podia ler as mensagens das pessoas, e muito menos do Facebook.
"Você não tem tanta sorte, porém, se você é um usuário do Messenger", disse Doffman.
Ele notou que a criptografia de ponta a ponta no Messenger é apenas realizada em mensagens privadas, não dentro de grupos, e que não está ativada por padrão, algo que deveria ser o caso, critica. Além disso, refere que o aplicativo detido por Mark Zuckerberg grava "informações sensíveis", "informações financeiras", bem como "saúde e forma física".
O jornalista aconselha que os usuários deixem o Facebook Messenger e mudem para o WhatsApp, sendo esse ainda "a opção mais fácil", e depois para o "o mais seguro" Signal a longo prazo, "à medida que seus contatos se juntarem mais".
"Se você é um dos 1,3 bilhão de usuários do Facebook Messenger, então a reação repentina contra o WhatsApp deve servir como um forte aviso", apontou Zak Doffman.
"Você deve fazer isso agora", concluiu.
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