EUA querem comprar da Rússia um assento no voo da Soyuz para a EEI

© AP Photo / Pavel GolovkinLançamento da cápsula Soyuz MS-15 de Baikonur para a Estação Espacial Internacional (EEI)
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Os Estados Unidos voltaram a sinalizar a possibilidade de comprar um assento na espaçonave Soyuz MS-18 para o voo de um astronauta à Estação Espacial Internacional (EEI) em abril de 2021.

"Os Estados Unidos podem comprar um assento no Soyuz MS-18 para o voo de um astronauta para a EEI. As negociações estão em andamento com a empresa privada americana Axiom Space", disse uma fonte.

As informações foram confirmadas por três fontes da indústria espacial dos EUA à Sputnik.

Em novembro, a agência espacial russa Roscosmos anunciou que a primeira tripulação totalmente russa, composta pelos cosmonautas Oleg Novitsky, Pyotr Dubrov e Sergei Korsakov, partiria para a EEI a bordo da Soyuz MS-18 em 9 de abril.

A fonte acrescentou que se um acordo for alcançado, o astronauta da NASA Mark Vande Hei, que recentemente treinou nos Estados Unidos com Novitsky e Dubrov, pode voar para a EEI. "Neste caso, Vande Hei substituirá Korsakov na tripulação da Soyuz MS-18", completou a fonte.

© Sputnik / Roscosmos / Acessar o banco de imagensFoguete Soyuz-2-1a portador da nave espacial Soyuz MS-17 é lançado a partir do cosmódromo de Baikonur
EUA querem comprar da Rússia um assento no voo da Soyuz para a EEI - Sputnik Brasil
Foguete Soyuz-2-1a portador da nave espacial Soyuz MS-17 é lançado a partir do cosmódromo de Baikonur
De acordo com a NASA, desde 2006 os Estados Unidos compraram 72 assentos no Soyuz da Rússia por um valor de mais de U$S 4 bilhões de dólares (cerca de R$ 20,8 bilhões). O custo de um assento nessas espaçonaves aumentou de US$ 20 milhões (cerca de R$ 104,5 milhões) para US$ 90 milhões (R$ 469,5 milhões) nos últimos anos.

Em fevereiro deste ano, a NASA comunicou que pretendia "adquirir mais um ou dois lugares na Soyuz para garantir a presença contínua dos EUA a bordo da EEI", disse o oficial de relações públicas do Centro Espacial, Dan Huot Johnson.

Na época, o porta-voz acrescentou que "as negociações estão em andamento", e que elas seguem as recomendações dos comitês consultivos dos EUA, como o Gabinete de Contabilidade do Governo.

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