Máscaras são mesmo eficazes contra COVID-19? Estudo revela

© REUTERS / Toby MelvilleShoppers walk past a social distancing sign, following the outbreak of the coronavirus disease (COVID-19), at Oxford Street, in London, Britain December 16, 2020. REUTERS/Toby Melville
Shoppers walk past a social distancing sign, following the outbreak of the coronavirus disease (COVID-19),  at Oxford Street, in London, Britain December 16, 2020. REUTERS/Toby Melville - Sputnik Brasil
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O estudo levou em consideração diferentes tipos de máscara, descobrindo que não deixam sair entre 96,4% e 100% das gotículas para o ar, que poderiam transportar o novo coronavírus.

Pesquisadores concluíram que as máscaras são ineficazes na luta contra a propagação do SARS-CoV-2 a não ser que sejam acompanhadas com o devido distanciamento social, refere uma pesquisa na revista Physics of Fluids.

Para isso, eles testaram diferentes tipos de materiais de máscara: uma máscara de tecido normal, uma máscara de tecido de duas camadas, uma máscara de tecido de duas camadas molhada, uma máscara cirúrgica, e uma máscara de grau médico N-95.

Todas elas reduziram drasticamente a quantidade de gotículas pessoais emitidas, e que transportariam o novo coronavírus. A máscara de tecido normal teve os piores resultados, mas mesmo assim só deixou escapar cerca de 3,6% das gotículas, enquanto a N-95 ofereceu 100% de proteção.

Apesar disso, os cientistas descobriram que o esforço do distanciamento social é sempre prejudicado quando há uma distância inferior a dois metros entre pessoas, particularmente quando alguém infectado pela COVID-19 espirra ou tosse várias vezes. Um único espirro pode conter até 200 milhões de pequenas partículas de vírus.

"Uma máscara definitivamente ajuda, mas se as pessoas estiverem muito próximas umas das outras, ainda há uma chance de espalhar ou contrair o vírus. Não são apenas as máscaras que vão ajudar. São tanto as máscaras quanto o distanciamento", disse Krishna Kota, professor associado da Universidade do Estado do Novo México e um dos autores do estudo.

A pesquisa não levou em consideração o vazamento das máscaras, seja com uso correto ou incorreto, o que poderia aumentar a quantidade de gotículas que entram no ar.

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