"Não há letalidade elevada da nova variante do vírus", contou a professora, adicionando, no entanto, que não se pode descartar que o SARS-CoV-2 se torne mais perigoso.
"O próprio processo de evolução do vírus acaba reduzindo o perigo do vírus, porque permite ao coronavírus se espalhar. Se o vírus [o SARS-CoV-2] de repente se tornar um perigo mortal, como ebola, o estado das pessoas vai piorar muito rápido e vão falecer antes que o vírus possa saltar a outro ser humano. Desde o ponto de vista do vírus, a estratégia é míope", explicou Baranova.
Adicionalmente, a cientista notou que cepas parecidas existem provavelmente em outros países, incluindo a Rússia, mas, devido a um volume menor de estudos, estas não foram encontradas.
Além disso, o aumento da mortalidade relativa também não foi registrado. Se se levar este fato em conta, pode se dizer que as mutações do vírus ampliam sua capacidade de propagação, mas não o tornam mais perigoso.
Recentemente, uma nova cepa do coronavírus foi registrada no Reino Unido. Mais de 20 países, incluindo a Rússia, impõem restrições de viagem à ilha.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)