COVID-19: 9 em cada 10 pessoas mantêm anticorpos 6 meses depois de contrair doença, diz estudo

© REUTERS / Amanda PerobelliPessoas andam na rua durante surto da COVID-19 em São Paulo, Brasil, 15 de dezembro de 2020
Pessoas andam na rua durante surto da COVID-19 em São Paulo, Brasil, 15 de dezembro de 2020 - Sputnik Brasil
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Pesquisadores determinaram por quanto tempo os anticorpos podem persistir no corpo de pessoas recuperadas. Os cientistas caracterizaram resultados da nova pesquisa como "encorajadores".

A esmagadora maioria de infectados pelo coronavírus mantêm anticorpos contra a doença por seis meses, em média, depois de se recuperarem, revelaram médicos do Instituto de Saúde e Bem-Estar da Finlândia (THL, na sigla em finlandês). Quanto mais grave era a forma da doença, mais anticorpos tinha o paciente.

Os pesquisadores estudaram amostras de 867 pessoas que se recuperaram da COVID-19. O objetivo de estudo era determinar por quanto tempo os anticorpos podem persistir no corpo de pessoas recuperadas.

Os pesquisadores finlandeses descobriram que 792 delas, 91,3%, tinham anticorpos seis meses depois. Os próprios cientistas caracterizaram esses resultados como "encorajadores".

"O fato de que anticorpos persistam durante tanto tempo em uma proporção tão grande dos infectados é uma descoberta encorajadora, e a descoberta de anticorpos neutralizantes pode significar uma proteção mais duradoura", indicou o médico Merit Melin, citado no comunicado do THL emitido na sexta-feira (18).

Por sua vez, Arto Palmu, colega de Melin, destacou que a descoberta "aumenta o optimismo também sobre a proteção a longo prazo que oferecem as vacinas".

O Brasil já registrou 7.162.978 casos, 185.650 mortes e 6.322.955 pacientes recuperados da COVID-19. No mundo há 75.736.362 casos confirmados, 1.675.963 óbitos e 42.721.640 pacientes recuperados do coronavírus.

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