SARS-CoV-2: vacina russa Sputnik V poderá ser produzida na Ucrânia, diz RFPI

© REUTERS / Tatiana Makeyeva Médica de hospital regional recebe a vacina Sputnik V contra a COVID-19 em Tver, Rússia
Médica de hospital regional recebe a vacina Sputnik V contra a COVID-19 em Tver, Rússia - Sputnik Brasil
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Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) e o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya estão preparados para ter a vacina Sputnik V produzida na Ucrânia, afirma RFPI.

Desta forma, a produção da vacina russa contra o coronavírus SARS-CoV-2 ganhou mais um país parceiro para a produção do imunizante.

"O RFPI e o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya estão prontos para produzir a vacina na Ucrânia e solicitar o registro dos reguladores do país. A produção da vacina já foi realizada por uma das principais empresas farmacêuticas da Ucrânia, a Biolik. As instalações da empresa correspondem a todos os padrões de GMP [boas práticas de fabricação, na sigla em inglês] aplicáveis", afirma o RFPI em comunicado divulgado nesta terça-feira (8).

O diretor-geral do RFPI, Kirill Dmitriev, e o diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, Aleksandr Gintsburg, reuniram-se com o legislador ucraniano Viktor Medvedchuk para discutir a vacina russa.

© Sputnik / Vladimir Astapkovich Caixa com vacinas Sputnik V contra a COVID-19 em aeroporto internacional de Moscou, Rússia, 2 de dezembro de 2020
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Caixa com vacinas Sputnik V contra a COVID-19 em aeroporto internacional de Moscou, Rússia, 2 de dezembro de 2020
"Durante a reunião, falamos aos nossos parceiros sobre a eficácia, plataforma tecnológica e outras características da vacina e discutimos todas as nuances sobre sua possível produção na Ucrânia, o que ajudaria a reduzir significativamente os custos de logística", explicou Dmitriev.

O diretor-geral do RFPI acrescentou que houve algumas mudanças positivas na atitude em relação à vacina por parte de estrangeiros, incluindo a União Europeia, que considera possível permitir que um estado-membro aprove a Sputnik V para uso especificamente naquele país, por meio de um procedimento de emergência.

Em agosto, a Rússia se tornou o primeiro país a registrar uma vacina contra COVID-19, que foi batizada de Sputnik V. Os testes clínicos da vacina, desenvolvida pelo Centro Gamaleya, demonstraram que sua taxa de eficácia é superior a 90%. Dezenas de países já expressaram interesse em adquirir a vacina russa.

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