Sistema Solar poderia se ter formado com muito mais rapidez do que se pensava, apontam cientistas

© Foto / Pixabay / WikiImagesRepresentação artística do Sistema Solar
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Um grupo de cientistas descobriu que nosso Sistema Solar se formou em bem menos que um a dois milhões de anos, diferente da quantidade de tempo determinada por estudos anteriores.

Após analisar isótopos de meteoritos, os profissionais do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL, na sigla em inglês), EUA, determinaram que nosso Sistema Solar pode ter se formado há cerca de 4,5 bilhões de anos em um período de menos de 200.000 anos, revelou o portal New Atlas.

Anteriormente, se acreditava que a formação do Sistema Solar era um processo gradual que acontecia ao longo de centenas de milhões de anos, mas estudos mais recentes haviam estimado que ele se formou em um intervalo de cerca de dois milhões de anos, durante o qual o Sol e os planetas se fundiram a partir de um grande disco de gás e poeira cósmica.

No entanto, o estudo publicado na revista Science sugere que esta transição ocorreu em um espaço mínimo de 40.000 anos e um máximo de 200.000 anos, ou seja, uma fração do tempo anteriormente estimado.

"Este trabalho mostra que este colapso, que levou à formação do Sistema Solar, aconteceu muito rapidamente, em menos de 200.000 anos. Se dimensionarmos tudo isso à duração da vida humana, a formação do Sistema Solar seria comparada a uma gravidez que dura cerca de 12 horas ao invés de nove meses. Foi um processo rápido", disse Greg Brennecka, cosmoquímico da LLNL e autor principal da pesquisa.

A conclusão é baseada em uma análise isotópica do elemento molibdênio nas inclusões ricas em cálcio e alumínio (CAI, na sigla em inglês) encontradas nos meteoritos carbonáceos condrites, que são considerados um registro da formação do Sistema Solar.

As estimativas anteriores, que consideravam a formação do nosso sistema planetário em um intervalo de um a dois milhões de anos, eram baseadas em observações da formação de outros sistemas em outras partes da galáxia. As novas estimativas, baseadas em CAIs, são mais precisas, pois se tratam dos compostos sólidos mais antigos encontrados no Sistema Solar.

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