Especialista explica como conferir se seu celular foi hackeado por vírus

© Foto / PixabayMão segurando um smartphone com sistema operacional Android
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Especialista russo em segurança informática dá conselho sobre como verificar se um smartphone Android foi hackeado.

Não é necessário ser um grande conhecedor sobre telefones celulares para se proteger de criminosos cibernéticos. Dmitry Kuramin, especialista do laboratório de análise prática de segurança da empresa russa Jet Infosystems, salientou à agência Prime que basta vigiar o tráfego de Internet do aparelho. Um repentino consumo excessivo é um sinal de pirataria.

© Foto / Pexels cottonbroTelefone celular com aplicativo TikTok aberto (imagem referencial)
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Telefone celular com aplicativo TikTok aberto (imagem referencial)

Criminosos cibernéticos buscam antes de tudo telefones inteligentes para acessar dados ou utilizar o aparelho para outros fins, indica o especialista. De qualquer forma, integram constantemente o dispositivo com um servidor através da Internet.

"O usuário pode detectar esta atividade de maneira autônoma através da vigilância de recursos do sistema operacional Android", explicou. "Para se proteger contra criminosos cibernéticos, é recomendado utilizar um programa antivírus para celulares e vigiar as estatísticas de consumo de tráfego de Internet de diversos aplicativos."

Por exemplo, se o aplicativo "calculadora", que não se espera que use Internet, começar a acessá-la, isso "é um sinal de 100% de que algo não vai bem", comenta. Portanto, além de reinicializar seu aparelho para a configurações de fábrica, convém reinstalar o sistema operacional.

Aplicativos maliciosos

Estes vírus chegam geralmente aos telefones quando usuários tentam instalar aplicativos "não oficiais", ou seja, que não se encontram na loja de aplicativos Google Play. Um exemplo típico é baixar uma versão "desbloqueada" de um jogo que normalmente é pago.

Contudo, nem todos os programas disponíveis na loja da Google são confiáveis. De fato, especialistas espanhóis em segurança cibernética da NortonLifeLock e do Instituto Madrileno de Estudos Avançados (IMDEA) estudaram aproximadamente oito milhões de aplicativos, determinando que entre 10% e 24% dentre estes estavam infectados.

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