Pesquisadores revelam 3 lugares onde é mais fácil contrair COVID-19

© AFP 2023 / Stina StjernkvistMulher usa máscara durante a pandemia da COVID-19, 26 de junho de 2020, Estocolmo, Suécia
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Pesquisadores norte-americanos usaram dados de celulares para modelar o risco de contágio em diferentes espaços e revelaram três lugares com risco mais alto de contrair o coronavírus.

Um grupo de pesquisadores dos EUA modelaram os riscos de contágio em diferentes espaços, utilizando dados de celulares de 98 milhões de pessoas, recolhidos entre março e maio deste ano em diferentes cidades dos Estados Unidos.

A conclusão chegada é que restaurantes, academias e hotéis são, depois de reabertos, os três lugares públicos que implicam o maior risco de se infectar pelo coronavírus, segundo artigo publicado na revista científica Nature.

Os pesquisadores observaram o movimento das pessoas para saber a que lugares foram, quanto tempo passaram lá, quantas pessoas havia nesse mesmo lugar e que bairros visitaram. Combinaram toda essa informação com os números de casos positivos e como se espalha o vírus para criar modelos de infecção.

Apenas em Chicago, Illinois, se os restaurantes reabrissem em plena capacidade, produziriam cerca de 600 mil novas infecções pelo coronavírus, o triplo de outras categorias, segundo dados científicos. Além disso, constataram que cerca de 10% dos lugares examinados representavam 85% dos contágios previstos.

Os modelos gerados pelo estudo sugerem que um isolamento social integral não é necessário para controlar a pandemia, mas máscaras devem usadas, distanciamento social deve ser mantido e espaços públicos com aglomerações devem ser evitados.

No caso de Chicago, o número de novos contágios hipotéticos poderia se reduzir a mais de 80%, limitando lotação a 20% nos lugares dentro da área metropolitana, segundo estudo.

O estudo destaca que a população mais pobre tem mais possibilidades de contrair a COVID-19, por ser incapaz de reduzir mobilidade, acabando em lugares mais cheios e com maior risco de infecção.

"Precisamos pensar em estratégias para reabrir a economia", explicou Jure Leskovec, informático da Universidade de Stanford e autor principal do estudo, citado pela agência Bloomberg. "Isso nos permite testar diferentes cenários de reabertura e avaliar o que isso significaria para propagação de vírus", acrescentou.

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