Uma equipe israelense, liderada por Shai Gordin da Universidade de Ariel, restaurou um texto danificado, escrito na língua acádia (assírio-babilônica), através da inteligência artificial (IA). O objetivo era completar as tábuas babilônicas fragmentadas.
O estudo, publicado na revista científica PNAS, indica que os pesquisadores usaram textos digitalizados para treinar os algoritmos avançados de aprendizagem a restaurar os documentos administrativos e econômicos do império persa.

De acordo com Gordin, o estudo contribuirá para o aprendizado dos alunos, que poderão usar esta tecnologia para compreenderem os antigos textos e descobrirem as lacunas que faltam nessas tábuas.
"Os estudantes da língua acádia podem usar esta ferramenta para treinar sua leitura e restaurar antigos textos [...] As fontes documentais da história política, econômica e social da antiga Mesopotâmia são constituídas por milhares de tábuas de argila com escrita cuneiforme [...] A maioria destas tábuas está danificada, criando lacunas nos textos, mas as partes que faltam podem ser restauradas pelos especialistas", explicou o dr. Gordin.
Contudo, o pesquisador ressalta que a tecnologia não está focada apenas no estudo da linguagem acádia, mas também em outra línguas e textos antigos, que poderão ser integrados neste algoritmo.
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