Os pesquisadores do Instituto de Fisiografia e Geologia da Universidade Nacional de Rosário encontraram, nas margens do rio Salado, fósseis de uma nova espécie de gliptodonte, um gênero extinto de tatu.
Estes tatus pré-históricos habitavam a região nordeste de Buenos Aires há mais de 10.000 anos, no final do período Pleistoceno.

O exemplar teria até três metros de comprimento e contava com "algumas protuberâncias córneas em sua cauda, provavelmente em forma de espinhos, que serviam como um sistema de defesa e tinham uma aparência semelhante à das clavas medievais", segundo comunicado da Agência de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de La Matanza.
"Pertence ao gênero Panochthus, cujos membros eram de grande envergadura e tinham uma carapaça dura composta por placas que variavam de quadrangulares a hexagonais. Reconhecemos esta nova espécie através de sua cauda", contou o dr. Luciano Brambilla, autor principal do estudo, que foi publicado pela revista científica South American Earth Sciences.
Ele também indicou que o animal "não tinha as vértebras caudais expostas, mas tinha uma espécie de invólucro ósseo que cobria a cauda, que é alongado, tubular, e se caracteriza por algumas marcas ou depressões particulares".

A cauda em forma de clava "servia para a defesa contra predadores, embora pudesse usá-la para lutar contra membros de sua espécie", explicou.
A nova espécie foi batizada de Panochthus florensis, em referência à localidade de Las Flores onde foi encontrada.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)