COVID-19 pode nunca desaparecer, adverte principal assessor científico britânico

© AP Photo / Peter ByrneMulher caminha com máscara para evitar contágio pelo coronavírus na cidade de Manchester, no Reino Unido
Mulher caminha com máscara para evitar contágio pelo coronavírus na cidade de Manchester, no Reino Unido - Sputnik Brasil
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A advertência do principal assessor científico do governo britânico chega quando o país enfrenta a segunda onda de contágio.

O principal assessor científico do governo britânico, Patrick Vallance, compareceu nesta segunda-feira (19) ante a Câmara dos Lordes e assegurou que a COVID-19 provavelmente nunca desaparecerá definitivamente, mesmo que haja uma vacina, e poderia se converter em uma espécie de gripe comum.

Vallance afirmou que "é pouco provável que terminemos com uma vacina verdadeiramente esterilizante, ou seja, algo que pare a infecção por completo, e pode ser que a doença continue circulando e se torne endêmica", disse ele, citado pelo Daily Mail.

Contudo, enfatizou que, em comparação com a gripe, o novo coronavírus não tem mutações tão rápidas, o que significa que as pessoas poderiam desenvolver imunidade ao vírus por prazos maiores.

Ao mesmo tempo, salientou a importância da vacinação: "A expansão da vacinação reduziria as possibilidades de infecção e gravidade da doença, [...] e ela começaria a se parecer mais com uma gripe anual do que com qualquer outra coisa".

O assessor admitiu que o mundo se encontra em uma situação excepcional e até mesmo processo de desenvolvimento da vacina contra a COVID-19 é "extraordinário". Segundo sua opinião, uma vacina de uso geral seria lançada ao mercado na próxima primavera boreal.

© AP Photo / Ahn Young-joonAgentes de saúde realizam testes para o novo coronavírus em Seul, Coreia do Sul, 10 de agosto de 2020
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Agentes de saúde realizam testes para o novo coronavírus em Seul, Coreia do Sul, 10 de agosto de 2020

O processo é ainda mais excepcional se o compararmos com a história das vacinas, quando "o tempo médio que levava para fazer uma vacina do zero era de aproximadamente dez anos e nunca se fez antes em menos de cinco anos, como mínimo", recordou.

A advertência do especialistas chega quando o Reino Unido enfrenta a segunda onda de contágio. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos), o país europeu conta com mais de 740 mil casos confirmados de infecção.

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