Cientistas utilizaram o Observatório Internacional Gemini-Sul, no Chile, para registrar imagens detalhadas do nascimento de estrelas, acontecimento gasoso e empoeirado, mas também visualmente glorioso, na Nebulosa Carina.
As imagens foram divulgadas na segunda-feira (5) mostram uma intrincada dança de gás brilhante e poeira ao longo da borda da nebulosa.
A equipe liderada por Patrick Hartigan, da Rice University no Texas, EUA, utilizou uma câmera com óptica adaptativa, que corrige a distorção causada pela atmosfera do nosso planeta.

Com essa técnica, os cientistas foram capazes de obter imagens com uma resolução dez vezes maior e cerca de duas vezes mais nítidas do que as imagens do Hubble no mesmo comprimento de onda. A equipe publicou um artigo onde detalha o processo que culminou na imagem acima na revista científica The Astrophysical Journal Letters.
Nascimento das estrelas
Não há melhor localização para investigar o nascimento de estrelas do que as nebulosas, regiões de gás e poeira onde as estrelas se aglutinam, aquecem e começam a brilhar.
A brilhante Nebulosa Carina, localizada no hemisfério celestial sul, é 500 vezes maior em área real do que a mais conhecida Nebulosa de Órion, tornando-a uma candidata ideal para investigar a formação de estrelas.
"É possível que o Sol tenha se formado em tal ambiente […]. Nesse caso, a radiação e os ventos de qualquer estrela massiva próxima teriam afetado as massas e atmosferas dos planetas externos do Sistema Solar", afirma em Hartigan ao portal Newswise.
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