Pintado no início do século XVI, acredita-se que Mona Lisa seja responsável por 80% dos mais de 10 milhões de visitantes do Museu do Louvre em Paris. Ao digitalizar o quadro, o cientista Pascal Cotte conseguiu captar camadas escondidas debaixo do famoso retrato. A partir daí, foi uma descoberta de detalhes curiosos que podem vir a contar mais sobre a criação da Mona Lisa, segundo o jornal Express.
Utilizando o Método de Amplificação de Camadas (LAM, da sigla em inglês) com uma câmara multiespectral, Cotte conseguiu captar 13 diferentes comprimentos de onda, dando também para captar a interação entre luz e matéria no quadro. Deste modo, no meio das camadas, foi descoberta a técnica spolvero, uma técnica que teria permitido ao pintor renascentista transferir rascunhos do retrato para a sua tela de madeira usando pó de carvão.
Detalhes fora do lugar
Através das marcas descobertas pela sua tecnologia, Cotte foi capaz de entender que a Mona Lisa não foi pintada apenas como desenho livre, pois vestígios de spolvero foram encontrados na linha do cabelo e nas mãos da mulher retratada. Porém, as descobertas não pararam por aí.
No lado direito da cabeça de Mona Lisa, Cotte descobriu o que parece ser a ponta de um gancho de cabelo, algo que não estava nos padrões da moda feminina na época, com exceção de quadros que retratem deusas ou a Virgem Maria, o que não é o caso. Assim, várias dúvidas se levantam em relação ao trabalho de Leonardo da Vinci.
Não há ainda respostas finais para este mistério artístico, contudo, Cotte teoriza que a Mona Lisa de hoje pode ter sido o resultado final da junção de dois (ou mais) projetos anteriores falhos do pintor italiano.
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