Os restos da embarcação de madeira foram encontrados por arqueólogos da Universidade Estatal de Sevastopol (Rússia) a aproximadamente 200 metros da costa oriental do estreito de Kerch, que conecta o mar de Azov ao mar Negro.
Durante a primeira imersão, Sergei Rodionov, que avistou o navio afundado, foi capaz de identificar o mastro e restos do casco da embarcação, que posteriormente foi datada do século XIX.

Embora o navio seja de madeira, seu casco era revestido de metal, o que sugere que se trata de uma embarcação militar, ressalta o comunicado da universidade.
Aleksandr Shamrai, que também participou da expedição, afirmou que a embarcação possivelmente afundou durante a Guerra da Crimeia (1853-1856) entre a Rússia e uma coalizão formada pelo Reino Unido, França, Sardenha e o Império Otomano.
"A frota combinada anglo-francesa combateu aqui em 1855. O mais provável é que esta seja uma das embarcações que se aproximavam do litoral para bombardear o território costeiro", afirmou.
Por sua vez, o historiador Viktor Vakhoneyev explicou que a descoberta é resultado de muito trabalho realizado para localizar Korokondam, um assentamento na costa que fez parte do Reino do Bósforo (século V a.C. - século IV d.C.), hoje submerso.
"Temos uma expedição planejada para encontrar a antiga cidade inundada de Korokondam, que ainda ninguém encontrou há aproximadamente 200 anos. Escavamos poços a cada 50 metros, tentando identificar vestígios e restos do estrato cultural", indicou Vakhoneyev.
De acordo com Rodionov, os restos da embarcação encontrada serão examinados e, se for possível, será criado um modelo digital do naufrágio através do método de fotogrametria.
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