Adolescente descobre dente gigante de mastodonte de mais de 10.000 anos nos EUA (FOTO)

CC BY 2.0 / Tyler Ingram / Mamute - animal extinto (imagem ilustrativa)
Mamute - animal extinto (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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O jovem explorador residente de Missouri, Ira Johnson, realizou uma descoberta incrível enquanto caminhava às margens do Grand River. O norte-americano achou um dente fossilizado de mastodonte.

Johnson reparou em uma "grande rocha" perto da água que parecia fora do comum, e ao voltar para casa percebeu que tinha achado um dente pré-histórico.

Os pesquisadores, que analisaram o fóssil, dizem pertencer a um mastodonte americano que viveu durante o período Pleistoceno, aproximadamente dez mil anos atrás.

Mastodontes foram parentes pré-históricos dos elefantes e mamutes, que acabaram sendo extintos pelo homem. Porém, recentes testes de DNA mostram que mastodontes se extinguiram muito antes.

O dente é do tamanho de uma mão humana, e foi confirmado que pertencia a um mastodonte americano por pesquisadores da Universidade de Iowa (UI).

Outro jovem explorador encontrou um maxilar de mastodonte em uma fazenda no sul de Iowa no ano passado. Com uma fila inteira de dentes, trata-se do segundo fóssil a ser descoberto em uma fazenda nos últimos 30 anos. Acredita-se que tenha pertencido a um ser pré-histórico de mais de cinco metros de altura, e que tenha vivido no território de Iowa 34 mil anos atrás. Os donos da propriedade doaram os fósseis encontrados à Universidade de Iowa, pedindo anonimato para que caçadores de fósseis não visitassem sua propriedade.

Os restos do mastodonte encontram-se guardados na Townbridge Hall da Universidade de Iowa. Tiffany Adrain, gerente de coleções do Repositório de Paleontologia da UI, contou que é comum encontrar fósseis como esse particularmente ao longo dos trilhos de água do estado de Iowa.

O Repositório Paleontológico da UI tem um número considerável de fósseis pré-históricos achados em Iowa, muitos dos quais pertencem a grandes mamíferos que viveram nos últimos 150 mil anos. Estes incluem preguiças, castores, ursos de focinho curto, bisontes e até camelos.

Mesmo tradicionalmente havendo um pensamento de que mastodontes viviam em áreas no Ártico e Subantártico, os cientistas agora teorizam que essas áreas eram apenas de residência temporária, quando o clima ficava mais quente. Os animais de grandes dimensões preferiam habitats como florestas e zonas úmidas, ricas em vegetação.

Estes animais desapareceram antes dos humanos colonizarem a região, de acordo com a datação por radiocarbono dos fósseis do animal em estudo. Achados indicam que os mastodontes foram extintos dezenas de milhares de anos antes da colonização humana – estimada entre 13 mil e 14 mil anos atrás.

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