Febre e calafrios: voluntário dos testes da vacina AstraZeneca revela sintomas após vacinação

© REUTERS / Dado RuvicVacina AstraZeneca
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A farmacêutica anunciou a suspensão da terceira fase dos testes clínicos para investigar uma "potencial doença inexplicável" em um dos participantes dos ensaios.

Um voluntário dos testes clínicos da vacina contra a COVID-19 da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca revelou ao Daily Mail que sofreu diversos efeitos adversos, como febre, calafrios, dor de cabeça e fadiga, 14 horas depois de ser vacinado.

Na terça-feira (8), a farmacêutica anunciou que a terceira fase de testes clínicos de sua vacina havia sido suspensa para pesquisar uma "potencial doença inexplicável" sofrida por um voluntário britânico, "que pode ou não estar relacionada à vacina".

Posteriormente, foi revelado que uma rara doença neurológica chamada mielite transversa, que consiste na inflamação de uma seção da medula espinhal, seria a responsável pela paralisação dos testes.

O voluntário, que recebeu a primeira dose da vacina da AstraZeneca no início de maio, relatou que os efeitos secundários debilitantes duraram diversos dias após a vacinação.

No dia seguinte após ser vacinado, sua temperatura subiu para mais de 39 graus Celsius e o homem, que pediu para não ser identificado, sentiu-se "incrivelmente fraco", sem poder se levantar e movimentar. A febre continuou durante aproximadamente um dia, acompanhada de uma forte fadiga.

Durante os dois primeiros dias, também sentiu dor de cabeça intensa e calafrios persistentes. No terceiro dia, os sintomas mais graves desapareceram, mas outros efeitos secundários continuaram.

"Continuei me sentindo fraco e diferente por alguns dias, embora os sintomas não fossem tão graves como no primeiro dia, que foi terrível", contou.

A vacina da AstraZeneca entrou em sua terceira fase de ensaios nos EUA em agosto. Os testes das duas primeiras fases decorreram no Reino Unido, Brasil e África do Sul.

Entre os parceiros da AstraZeneca estão um variedade de países, incluindo todos os da União Europeia, a Argentina e o México, que firmaram um acordo com a farmacêutica e a Universidade de Oxford para fabricar a vacina em seus países, bem como a distribuição da mesma na América Latina.

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