Farmacêuticas ocidentais não abordam risco de câncer de suas vacinas contra COVID-19, diz RFPI

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Diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos, Kirill Dmitriev, afirmou que "compromisso de segurança" feito por nove farmacêuticas ocidentais sobre a eficácia de suas vacinas é insuficiente.

Hoje, (8), as empresas do ramo farmacêutico AstraZeneca, BioNTech, GlaxoSmithKline, Johnson & Johnson, Merck, Moderna, Novavax, Pfizer e Sanofi emitiram uma declaração na qual se comprometem pela segurança de suas vacinas contra o coronavírus SARS-CoV-2.

Comentando tal declaração, o diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev, disse:

"Enquanto bem-vindo, nós acreditamos que tal compromisso por parte de algumas das maiores empresas farmacêuticas é insuficiente, pelo fato de não falar da ausência de estudos de longo prazo sobre existência de efeitos cancerígenos e impacto na fertilidade das vacinas recém-desenvolvidas, baseadas em tecnologias como a plataforma mRNA [RNA mensageiro] e a plataforma baseada no vetor de adenovírus de macaco."

Comparando com a tecnologia de adenovírus humanos usada no desenvolvimento da vacina russa Sputnik V contra a COVID-19, Dmitriev acrescentou:

"Diferentemente da plataforma baseada em vetor de adenovírus humanos, presente na vacina russa Sputnik V, as plataformas baseadas em RNA e no vetor do adenovírus de macaco não foram estudadas por muito tempo. Já que algumas das empresas desenvolvedoras destas vacinas subscreveram o 'compromisso de segurança', nós gostaríamos de frisar que a saúde e segurança públicas exigem não somente uma evidência de curto prazo da ausência de efeitos colaterais perigosos, mas também da segurança e eficácia provadas por resultados de estudos de longo prazo", disse Dmitriev.

Quanto às possíveis consequências que tais vacinas podem ter, o especialista também disse:

"Enquanto assinam o 'compromisso de segurança', tais companhias também estão pressionando os países que compram suas vacinas para lhes garantirem isenção de responsabilidades judiciais e pagamentos de indenizações."

Por fim, Dmitriev sugeriu aos órgãos reguladores de saúde internacionais que reflitam sobre o perigo de tais vacinas que usam tecnologias cujo funcionamento é pouco conhecido.

"Nós acreditamos que os reguladores devem requerer evidências de longo prazo da ausência de efeitos colaterais perigosos quando considerarem vacinas candidatas ao registro em seus países. Nós também cremos que as empresas farmacêuticas devem incluir em seus compromissos a responsabilidade sobre efeitos colaterais causados pelas vacinas que elas produzem, e tornar os riscos publicamente conhecidos, [e se] as pessoas podem experimentar efeitos colaterais após serem vacinadas", concluiu.

Compromisso de segurança

Em publicação feita na página virtual da empresa de informação comercial Business Wire, as referidas empresas se comprometeram a:

  • Sempre fazer sua principal prioridade a segurança e bem-estar dos indivíduos vacinados.
  • Somente submeter à aprovação ou à autorização de uso emergencial (seus medicamentos) após demonstrada segurança e eficácia através de uma terceira fase de testes clínicos que é designado e conduzido para atender aos requerimentos de autoridades reguladoras tais como a Administração de Drogas e Alimentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês).
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