Os testes de coronavírus podem estar exagerando a quantidade de infeções por não terem em conta o número de vestígios inativos do SARS-CoV-2, alertam cientistas da Universidade de Oxford e da Universidade do Oeste da Inglaterra, Reino Unido, citados pela emissora Sky News.
A equipe examinou 25 estudos sobre o amplamente utilizado teste de reação em cadeia da polimerase (PCR), um processo que aumenta a quantidade de DNA na amostra para permitir que ela seja examinada, usado para determinar a contaminação pelo vírus. A pesquisa foi publicada na quinta-feira (3) no servidor de pré-impressão medRxiv.
Como resultado, os pesquisadores descobriram que os vestígios do vírus podiam estar presentes em uma pessoa mesmo semanas depois de recuperar da COVID-19. No entanto, estas pessoas não só não estavam infectadas, como também não poderiam propagar a doença.
Na terça-feira (1º) o professor Carl Heneghan, um dos coautores do estudo, advertiu para esta possibilidade, em referência a países como o Reino Unido e a Itália, onde se tem registrado "um número crescente de casos, mas um número estável e muito baixo de mortes, mesmo semanas após os casos terem começado a aumentar novamente".
"Há cada vez mais evidências de que uma boa parte dos 'novos' casos leves e de pessoas que voltam a testar positivo após a quarentena ou alta hospitalar não são infecciosos, mas simplesmente estão limpando partículas inofensivas do vírus que seu sistema imunológico tratou com eficiência", escreveu na revista The Spectator.
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