Os documentos foram descobertos há mais de 40 anos, quando cientistas trabalhavam no cemitério de Changsha. Porém, a equipe não foi capaz de interpretar o texto, que permaneceu sendo um ministério até o momento.
Pesquisadores aprenderam o antigo dialeto utilizado para ler o "texto de Mawangdui", que descreve a organização do corpo na forma de divisões, assim como cada padrão de doenças que pode afetar cada uma.
Anteriormente, as raízes da anatomia eram traçadas da Grécia antiga, mas as "descobertas reescrevem uma parte essencial da história chinesa", divulga o estudo da Universidade de Bangor, do Reino Unido, publicado pela Anatomical Record.
Os manuscritos foram escritos em 168 a.C. e contêm línguas e dialetos chineses que foram parte da China durante a Dinastia Han, que representou um verdadeiro obstáculo para cientistas da época.
"Para ler estes textos é necessário não somente a habilidade de ler símbolos tradicionais, mas símbolos modernos simplificados. Trata-se de um paradigma substancial para acadêmicos, especialmente aqueles no Ocidente acostumados com explicações do Universo baseadas na ciência moderna", escreve o estudo.
Vivian Shaw, em parceria com equipe e a Universidade de Bangor, desenvolveu técnicas de leitura para a língua com a esperança de decifrar o texto escrito em uma peça de seda. Para a pesquisadora, "nossas descobertas reescrevem uma parte da história chinesa".
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