Novas observações do telescópio Hubble sugerem que o escurecimento inesperado da estrela supergigante vermelha Betelgeuse foi provavelmente causado por uma imensa quantidade de material quente que, quando ejetado para o espaço, formou uma nuvem de poeira que, por sua vez, bloqueou a luz proveniente da superfície da estrela supergigante.

Entre outubro de 2019 e abril de 2020, cientistas observaram uma diminuição de até 40% no brilho normal da estrela. Betelgeuse, que faz parte da constelação de Orion, é uma das estrelas mais brilhantes da Via Láctea, tem quase mil vezes o tamanho do Sol e está localizada a 725 anos-luz da Terra.
"A nuvem de poeira resultante bloqueou a luz de cerca de um quarto da superfície da estrela, começando no final de 2019. Em abril de 2020, a estrela recuperou seu brilho normal", explicaram os cientistas em um comunicado divulgado pela agência espacial norte-americana NASA. A estrela alcançou seu brilho mínimo entre 7 e 13 de fevereiro de 2020.
"Com o Hubble, vemos o material conforme ele deixou a superfície visível da estrela e se moveu pela atmosfera, antes da formação da poeira que fez com que a estrela parecesse escurecer", comenta Andrea Dupree, líder das observações realizadas pelo Hubble e diretora associada do Centro para Astrofísica | Harvard & Smithsonian, Cambridge, EUA. "Somente o Hubble nos dá essa evidência do que causou o escurecimento ", acrescentou.
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