Cientistas na Sibéria, Rússia, encontraram ossos de um mamute de 10 mil anos, informa o portal Neft.

Segundo a equipe, o fóssil do mamífero foi encontrado no distrito autônomo Yamálo-Nenetsky em 21 de julho por Tadibi, uma família de nenets (povo que vive na região), onde entre 27 e 31 de julho apareceu uma expedição de especialistas do Centro de Pesquisa Científica do Ártico e da Academia de Ciências da Rússia para examinar o achado com os Tadibi.
Segundo contou Andrei Gusev, pesquisador e arqueólogo sênior do Centro de Pesquisa Científica do Ártico em entrevista à mídia, o mamute foi encontrado por acaso por um jovem de uma família nenets, que ajudou muito durante a escavação. Foi encontrada a maioria do corpo, que teve alguns ossos "perdidos", sendo achadas apenas algumas costelas e vértebras.
"Não tínhamos experiência anterior de extração de restos ósseos da água", admite.
"Instalamos uma bomba para bombear a água, coletamos paredes de contraplacado para a escavação, [e] ficou um quadrado de três por três metros. Depois de segurar as paredes para embaçar nossa escavação, bombeamos a água de dentro para fora e jogamos para fora o solo com pás. A profundidade dos ossos era de meio metro a um metro e meio do nível da água do lago. Alguns dos restos foram [...] removidos do chorume úmido."
Características do mamute
O mamífero extinto recebeu o nome de Tadibi, em honra da família nenets, mas foi impossível estabelecer a causa da morte, que foi considerada ocorrida "há milhares de anos". Não foi de fome, apontou Gusev, por causa da camada de gordura no corpo. Com 80% do esqueleto preservado, o especialista estimou que o mamute tenha sido um macho entre 15 e 25 anos de idade, medindo entre dois e 2,5 metros.

O mamute foi transportado para um freezer no Museu Shemanovsky na cidade Salekhard, localizado a sudoeste do distrito autônomo Yamálo-Nenetsky, onde é planejado que seja reconstruído e depois colocado em um dos pavilhões como item de exposição.
Anteriormente, no distrito foram encontrados dois mamutes nos anos 2000, ambos com menos restos que o Tadibi. A Sibéria era uma região mais quente há milhares de anos, refere Neft, onde viviam, além de mamutes, leões-das-cavernas, veados gigantes, cavalos e outras espécies, enquanto na Europa existia uma geleira.
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