OMS elogia 'avanço' com novo medicamento para tratar COVID-19

© REUTERS / Yves HermanUm farmacêutico exibe uma ampola de dexametasona
Um farmacêutico exibe uma ampola de dexametasona - Sputnik Brasil
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O Reino Unido terminou os ensaios do medicamento dexametasona em pacientes infectados com o SARS-CoV-2 e constatou a sua eficácia na redução do risco de morte.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) acolheu favoravelmente os ensaios clínicos que mostram que a dexametasona, um tipo de medicamento corticosteroide amplamente disponível, é eficaz no tratamento de pacientes críticos da COVID-19, disse na terça-feira (16) Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

"Este é o primeiro tratamento que mostra reduzir a mortalidade em pacientes com COVID-19 que necessitam de oxigênio ou de suporte ventilatório [...] Esta é uma ótima notícia e eu parabenizo o governo do Reino Unido, a Universidade de Oxford e os muitos hospitais e pacientes no Reino Unido que contribuíram para este avanço científico que salva vidas", comentou Tedros em um comunicado de imprensa.

De acordo com a pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, o medicamento provou reduzir em 35% o risco de morte entre os pacientes da COVID-19 que receberam tratamento de ventilação pulmonar e em 20% nos pacientes tratados com oxigênio. O Reino Unido aprovou o uso de dexametasona no tratamento da COVID-19, dizendo que é o primeiro medicamento que pode curar a doença.

A OMS disse que os pesquisadores compartilharam os resultados preliminares do estudo clínico, e que a organização estava "ansiosa para a análise completa dos dados nos próximos dias".

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