Revelada zona climática mais propícia à propagação da COVID-19

© REUTERS / Rupak De ChowdhuriCão vadio passa por mulheres na Índia em meio à propagação da COVID-19
Cão vadio passa por mulheres na Índia em meio à propagação da COVID-19 - Sputnik Brasil
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Grandes cidades localizadas em latitudes médias poderiam enfrentar uma nova onda de infecções nos últimos meses de 2020.

Pesquisadores da Universidade de Lanzhou (China) determinaram que 60% dos casos da COVID-19 foram registrados em zonas onde a temperatura climática oscila entre cinco e 15 graus Celsius. Resultados do estudo foram publicados recentemente na revista Science of The Total Environment, informa a agência Xinhua.

Além disso, pesquisadores estabeleceram que aproximadamente 73% dos casos confirmados se concentram em regiões com umidade de três a dez gramas por metro cúbico. Segundo os autores da pesquisa, a identificação dos parâmetros ambientais onde o vírus pode sobreviver ajuda a compreender seu padrão de dispersão global.

© REUTERS / Ricardo MoraesMilitares da Marinha do Brasil desinfectando o Aeroporto Internacional Tom Jobim durante a pandemia de coronavírus, Rio de Janeiro, 24 de abril de 2020
Revelada zona climática mais propícia à propagação da COVID-19 - Sputnik Brasil
Militares da Marinha do Brasil desinfectando o Aeroporto Internacional Tom Jobim durante a pandemia de coronavírus, Rio de Janeiro, 24 de abril de 2020

Os dados analisados compreendem aproximadamente 3,7 milhões de casos confirmados da COVID-19, registrados em 185 países e regiões entre 21 de janeiro e 6 de maio. Deste modo, pesquisadores estudaram a relação entre a proliferação e as condições meteorológicas, considerando temperatura e umidade.

Descobertas sugerem que o intervalo da temperatura encontrada pertence a uma zona climática otimizada em que a concentração do vírus aumenta consideravelmente no ambiente, assim como nas superfícies dos objetos.

No entanto, pesquisadores chineses advertem que o alcance da pandemia depende de vários fatores. "Não podemos confiar na conjectura de que a proliferação da COVID-19 será interrompida com um aumento da temperatura", assegurou coautor da pesquisa, Huang Zhongwei.

Ainda assim, explicaram que o novo coronavírus pode reaparecer ciclicamente e que as grandes cidades localizadas em altitudes médias poderiam enfrentar uma nova onda de infecções nos últimos meses de 2020, entre setembro e dezembro.

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