A criatura em questão é uma espécie de cefalópode chamada Clarkeiteuthis montefiorei, um ancestral das lulas atuais. Aparentemente, o animal morreu ao abocanhar um peixe Dorsetichthys bechei, revela a publicação Newsweek.
De acordo com pesquisadores, a posição do cefalópode, que envolve por completo o corpo do peixe, sugere que estava tentando se alimentar do animal marinho. Sendo um fóssil, ele possibilita uma rara evidência de um predador atacando sua presa em épocas tão distantes.

O principal autor do estudo, publicado na revista Proceedings of the Geologists' Association, Malcolm Hart, professor emérito da Universidade de Plymouth (Reino Unido), descreve o espécime como "um fóssil muito raro senão extraordinário". Registros preservados de atividades predadoras como esta não são encontrados com frequência.
"Este parece ser o primeiro exemplo de ataque predador de um lula a um peixe, e estava em coleções em Londres, depois Keyworth, desde 1870", comenta Hart à Newsweek, que descreve a descoberta como "fortuita". "Ver um evento rotineiro de 190 milhões de anos é fascinante".
Hard considera que este pode ser o mais antigo espécime de seu tipo, datando do período Sinemuriano, entre 190 e 199 milhões de anos atrás.
O fóssil em questão foi descoberto na costa jurássica no final do século XIX. A área - patrimônio mundial da UNESCO - é importante pelas relíquias da era Mesozóica (entre 250 e 65 milhões de anos atrás), contendo ossos de dinossauros, assim como fósseis de animais mamíferos e marinhos.
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