Experimento com laser mostra em VÍDEO o quanto falar sem máscara poderia propagar o coronavírus

© REUTERS / Caitlin OchsMáscara descartada no exterior do hospital Kingsbrook Jewish Medical Center, bairro de Brooklyn, cidade de Nova York, estado de Nova York, EUA, em 10 de Abril de 2020
Máscara descartada no exterior do hospital Kingsbrook Jewish Medical Center, bairro de Brooklyn, cidade de Nova York, estado de Nova York, EUA, em 10 de Abril de 2020 - Sputnik Brasil
Nos siga no
Ao passo que transmissão do coronavírus se dá em grande parte por gotículas oriundas do corpo humano, experimento mostraria o quanto máscaras impedem propagação de tais gotículas.

O ato de falar acaba por gerar gotículas de fluídos que variam de tamanho e são capazes de carregar vírus.

Contudo, o tempo de permanência de tais gotículas no ar pode variar de acordo com seu tamanho, sendo as menores propensas a permanecer no ar por maior tempo do que as maiores, segundo cientistas americanos expuseram em estudo publicado na revista científica The New England Journal of Medicine.

Para compreender o fenômeno visualmente os cientistas decidiram registrar as gotículas usando laser de cor verde em um ambiente escuro.

No experimento, um homem inicialmente disse "tenha saúde" sem máscara durante algumas vezes. À medida que o homem falava, as gotículas ganhavam cor verde e se espalhavam pelo ambiente.

Contudo, usando uma máscara, o homem repetiu as mesmas palavras, mas as gotículas já não eram mais vistas, dando a entender o quanto as máscaras podem ser eficientes no combate à propagação de vírus.

O experimento foi mostrado no vídeo abaixo publicado no YouTube.

'Quanto mais alta a voz, mais gotículas'

Ainda de acordo com os cientistas, há uma relação entre o volume da voz e a quantidade de gotículas saindo da boca.

"Descobrimos que o número de flashes [de luz verde] aumentava com o volume da fala. Esta descoberta foi consistente com as observações anteriores de outros pesquisadores. Em um estudo, as gotas emitidas durante a fala foram menores que as emitidas durante a tosse ou espirro", escreveram os cientistas.

Porém, outros estudos também mostrariam que as quantidades de gotículas espalhadas durante a fala e a tosse seriam semelhantes, segundo os pesquisadores.

Apesar do experimento, não era do intuito dos autores verificar a relação entre a saída das gotículas da boca durante a fala e a transmissão de vírus.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала