FOTO da NASA mostra constelação de Órion de maneira surpreendente

© Foto / ESA/Hubble & NASA, R. WadeEsfera de gases NGC2022 na constelação de Órion
Esfera de gases NGC2022 na constelação de Órion - Sputnik Brasil
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Órion é uma das constelações mais reconhecíveis que podem ser observadas em todo o mundo. Recentemente, ela foi captada de uma nova maneira graças ao misterioso desvanecimento de sua estrela mais brilhante, Betelgeuse.

A NASA revelou fotografias espantosas da constelação de Órion, mostrando como ela aparece no espaço. "A constelação de Órion é muito mais que três estrelas seguidas", escreveu a astrônoma Judy Schmidt no sábado (29) na Foto Astronômica do Dia da NASA.

"Após 212 horas de tempo de câmera e um ano adicional de processamento, surgiu uma colagem de 1.400 exposições com mais de 40 vezes o diâmetro angular da Lua", disse.

As três estrelas mencionadas, conhecidas como Três Marias, compõem a parte central da constelação, o cinturão de Órion. Graças a elas, os observadores de estrelas podem facilmente encontrar a constelação no céu noturno.

Uma exposição de 212 horas de Órion.

No entanto, há muito mais objetos astronômicos interessantes que não podem ser observados a olho nu nesta área do espaço, que é rica em nebulosas impressionantes.

Uma delas é o Loop de Barnard, o grande arco vermelho no meio da constelação. Por ser muito fraca, a nebulosa foi descoberta apenas em 1895 pelo astrônomo E.E. Barnard usando exposições de imagem de longa duração. Sua origem permanece desconhecida, mas os cientistas especulam que pode ser o remanescente de uma supernova que surgiu há cerca de três milhões de anos.

Nebulosa de Lambda Orionis

Outra nebulosa proeminente, mas pouco conhecida, é a Lambda Orionis, o objeto vermelho gigante perto do topo da imagem. Ela contém a gigante azul que deu o nome à nebulosa. A estrela ioniza o material circundante, fazendo-o brilhar.

A Lambda Orionis é às vezes confundida com a nebulosa Rosetta, que também pode ser vista na parte superior esquerda da imagem, a região vermelha e branca. Uma pesquisa do Observatório de Raios X de Chandra revelou que é uma área ativa onde estão nascendo novas estrelas. As jovens estrelas são responsáveis por inflar a bolha da nebulosa ionizada.

A estrela laranja brilhante logo acima do centro da imagem é Alpha Orionis (ou Betelgeuse, como popularmente conhecido), uma estrela supergigante vermelha de 40.000 anos. Muito recentemente ela escureceu, então os cientistas começaram a especular que em breve poderia explodir em uma supernova. No entanto, as últimas observações mostraram que é mais provável que a explosão ocorra em 100.000 anos.

Todos estes objetos são bem vistos na imagem graças à exposição extremamente longa. A foto exigiu muitas noites claras em 2013 e 2014.

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