As observações mostram que a taxa de atenuação foi desacelerada depois da dramática queda no brilho detectado no final do ano passado, que inclusive fez muita gente acreditar na possível morte da estrela.
"A Betelgeuse definitivamente deixou de se atenuar e começou a ganhar brilho lentamente. Assim, esse episódio de 'desbotamento' terminou, porém será preciso realizar uma fotometria adicional para definir a fase de brilho", afirmaram os cientistas no portal The Astronomer's.
A Betelgeuse tem um diâmetro 1.400 vezes maior que o nosso Sol e está localizada na constelação de Orion. A estrela alcançou seu brilho mínimo entre 7 e 13 de fevereiro de 2020.
Além disso, ela é uma estrela variável, pois seu brilho possui ciclos ascendentes e descendentes. Quando se juntam os mínimos de cada ciclo, a estrela pode ser vista de maneira excepcionalmente débil, como agora, porém ganhou brilho pouco depois.
Agora, cientistas tentam entender o motivo que levou a redução de brilho de forma tão significativa.
"Precisamos de observações de todo tipo para compreender a natureza deste episódio de atenuação sem precedentes e o que fará esta estrela surpreendente a seguir", ressaltam os cientistas.
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