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Rato pré-histórico de 1,80 metro habitou terras do Acre há 10 milhões de anos (FOTO)

© Sputnik / Aleksei Danichev / Acessar o banco de imagensRato (imagem referencial)
Rato (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Cientistas descobriram um rato pré-histórico gigante tão grande quanto um humano que viveu na Floresta Amazônica há 10 milhões de anos.

Trata-se do Neoepiblema acreensis, que pesava cerca de 80 quilos e media 1,5 metro de comprimento – o que o torna o maior roedor já registrado na América do Sul. O roedor tinha dois enormes dentes incisivos curvos e um cérebro minúsculo que pesava apenas 114 gramas.

Os crânios fossilizados e praticamente intactos de dois ratos foram encontrados no estado do Acre, no Brasil, escreve Daily Mail.

"O Neoepiblema tinha cerca de 1,80 metro de comprimento e pesava cerca de 80 quilos, o que ultrapassa a capivara, o maior roedor vivo, que tem cerca de 60 quilos. Este roedor é um parente extinto das chinchilas e pacaranas e habitou a Amazônia brasileira ocidental há cerca de 10 milhões de anos. Vivia em ambientes pantanosos que ali existiam antes do surgimento de uma das maiores florestas tropicais do mundo", disse o autor principal do estudo, José Ferreira, da Universidade Federal de Santa Maria.

​Rato pré-histórico gigante tão grande quanto um humano viveu na Floresta Amazônica há 10 milhões de anos

Uma reconstrução digital do cérebro do roedor usando tomografia computorizada mostrou que era muito pequeno, pesando apenas 114 gramas, segundo a descrição da revista Biology Letters. Para efeito de comparação, um cérebro humano pesa cerca de 1,4 quilo.

"O valor adaptativo de um baixo custo energético e outros fatores ecológicos estão possivelmente associados ao tamanho relativamente pequeno do cérebro de roedores gigantes. A evolução ao longo do tempo desta relação entre cérebro e tamanho do corpo é conhecida como encefalização", explicou o pesquisador.

© REUTERS / Sakura MurakamiCapivaras em zoológico do Japão (imagem de arquivo)
Rato pré-histórico de 1,80 metro habitou terras do Acre há 10 milhões de anos (FOTO) - Sputnik Brasil
Capivaras em zoológico do Japão (imagem de arquivo)

"Alguns membros extintos da América do Sul deste ramo atingiram o tamanho de um corpo gigantesco durante o final do [período] Mioceno, há cerca de 10 milhões de anos", destacou.

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