O núcleo do cometa-camaleão perdeu a vermelhidão ao passar perto do Sol, vindo a ficar vermelho novamente ao regressar ao espaço profundo.
Assim como um camaleão muda de cor de acordo com o ambiente circundante, o cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko também o fez. Ao contrário de um camaleão, as mudanças de cor no cometa 67P estão relacionadas à quantidade de gelo que está exposta à superfície e nos arredores do cometa.
No início da missão Rosetta, a sonda espacial se encontrou com o cometa quando este ainda estava muito longe do Sol. Distante, a superfície estava coberta por camadas de poeira e se via pouco gelo. Ou seja, a superfície parecia vermelha quando analisada pelo instrumento VIRTIS (espectrômetro de imagens térmicas visíveis em infravermelho).
#Rosetta and the chameleon #comet: a grand synthesis of data has shown how Comet 67P repeatedly changed colour as the mission observed it approaching the #Sun and then returning to deep space again ☄️🛰️
— ESA Science (@esascience) February 5, 2020
Full story 👉https://t.co/cC1UAnseAZ pic.twitter.com/Jz7QsYhQPL
Rosetta e cometa camaleão: uma grande síntese de dados mostrou como o Cometa 67P mudou de cor repetidamente à medida que a missão o observava se aproximando do Sol e depois voltando ao espaço profundo.
Quando o cometa se aproximou, ultrapassou um limite importante, conhecido como a linha de gelo, a uma distância tripla da que separa o Sol da Terra e suficiente para transformar o gelo em gás, um processo chamado sublimação, escreve portal Mashable India.
Enquanto a sonda Rosetta seguiu o cometa 67P / C-G através da linha de gelo, VIRTIS começou a notar alterações de cor no corpo celeste. À medida que o cometa se aproximava do Sol, o aquecimento aumentou e o gelo de água começou a evaporar, afastando também os grãos de pó.
A aproximação ocasionou no aparecimento de camadas de gelo prístino, o que tornou o núcleo mais azulado, que foi visto pelo instrumento VIRTIS.
De acordo com o estudo publicado na revista Nature, o cometa adquiriu cor vermelhada devido às moléculas orgânicas ricas em carbono e cor azul do gelo de água carregado com silicato de magnésio.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)