Cientistas da Rússia, EUA e Itália pretendem criar base habitável em lua de Marte

© AP Photo / ESA/D. DucrosImagem ilustrativa da separação do módulo, chamado Schiaparelli, indo a Marte
Imagem ilustrativa da separação do módulo, chamado Schiaparelli, indo a Marte - Sputnik Brasil
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Cientistas russos, italianos e americanos propuseram a criação de uma base habitável em Fobos, uma das luas de Marte, para controlar remotamente robôs no planeta, segundo teses científicas.

A partir da superfície do satélite natural seria mais fácil realizar um estudo aprofundado do Planeta Vermelho e dirigir a construção de infraestruturas na sua superfície, sugerem os especialistas da Universidade Técnica Estatal Bauman de Moscou, Instituto de Arquitetura de Moscou (Rússia), Universidade de Houston (EUA) e Universidade de Gênova (Itália).

De acordo com as teses publicadas no site Korolev Space, a criação e manutenção das instalações custariam muito menos do que uma base semelhante construída diretamente em Marte, e os custos poderiam ser comparáveis aos de uma base lunar.

Além disso, a distância entre algumas partes de Marte e Fobos é de apenas 6.000 a 9.000 quilômetros, fazendo com que o atraso do sinal durante as transmissões de informação em tempo real seria de 0,02 a 0,03 segundos.

"Este valor de atraso permite aos robôs controlar confortavelmente a superfície de Marte em tempo real", escreve o relatório.

Planta da base

Como solo dessa lua marciana é basicamente uma mistura solta de poeira e fragmentos de pedra maiores e de baixa densidade, e aceleração de queda livre na superfície é baixa, "o uso dos métodos de construção existentes é quase impossível".

A solução seria a instalação de suportes especiais e a aplicação de uma camada protetora, com a ajuda de robôs móveis, para aumentar a firmeza e segurança.

No futuro, estes robôs forneceriam operações de transporte dentro das mesmas instalações, bem como para o desembarque e lançamento de naves espaciais, sugerem os especialistas. Outro tipo de robô abriria trincheiras de fundação aos pilotos para criar futuros módulos de base.

Nesta primeira fase de desenvolvimento, uma tripulação de seis pessoas seria capaz de se instalar após a montagem do primeiro módulo, que estaria equipado com tudo o que é necessário para uma longa estadia.

© Foto / NASA/JPL-Caltech/Universidade do ArizonaFobos, satélite de Marte
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Fobos, satélite de Marte

O segundo módulo seria para a reprodução parcial de consumíveis, que incluiria tanto uma estufa como o equipamento tecnológico correspondente, e outro para pesquisas científica, médica e biológica.

O terceiro módulo seria necessário para "aumentar o nível de conforto da tripulação" e abrigaria seis camas permanentes, uma área médica e uma área recreativa.

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