Além disso, a descoberta ajuda a confirmar a teoria mais aceita, chamada "matéria escura fria". O termo "frio" nesse caso indica que suas partículas constituintes se movem em baixa velocidade, ou seja, podem se manter reunidas a um nível de gravidade menor.

O grupo também observou quasares distantes em uma imagem multiplicada por uma lente gravitacional, quando uma galáxia ou aglomerado delas que está entre nós e os quasares age como uma lente, curvando os raios de luz dos objetos no fundo.
De acordo com a NASA, a matéria escura é uma forma invisível de matéria que compõe a maior parte da massa do Universo, criando uma estrutura na qual as galáxias são construídas, e mesmo que os astrônomos não possam vê-la, podem detectar sua presença de forma indireta através da medição de como sua gravidade atinge as estrelas e galáxias.
Através de uma nova técnica, onde não precisavam buscar a influência gravitacional das estrelas como rastreadores da matéria escura, o grupo modelou essas distorções para encontrar evidências de concentrações de matéria escura que podem chegar a um centésimo de milésimo da quantidade de matéria escura do halo da Via Láctea.
O evento ocorre quando Terra, Lua e Sol se alinham, mas a posição e a distância entre os astros criam um "anel de fogo"https://t.co/jhY45EwPZM
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 13, 2020
"Os astrônomos realizaram outros testes observacionais das teorias da matéria escura, mas a nossa forneceu uma forte evidência da presença de pequenos aglomerados de matéria escura fria. Combinando os últimos estudos, ferramentas de estatísticas e observações do Hubble, nós temos um resultado robusto", concluiu Anna Nierenberg.
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