Este é o resultado principal da recente pesquisa da Universidade Estatal de Psicologia e Pedagogia de Moscou (UEPPM), cujos resultados foram apresentados em uma mesa redonda no Centro Internacional de Educação e Informação Científica em Düsseldorf (Alemanha). Este evento foi organizado no âmbito da bolsa n.º 19-18-00058 da Fundação Russa para a Ciência ("Fatores Biossociais e Individuais do Aumento da Idade de Aposentadoria para Representantes de Vários Grupos Profissionais").
A pesquisa, que consistiu da análise comparativa da idade psicobiológica de representantes de diferentes profissões, foi dedicada ao estudo das bases da reforma previdenciária que atualmente está em curso na Rússia. Para a análise, os cientistas escolheram os indicadores de saúde mais importantes: idade biológica, idade biológica devida e idade mental.
"O indicador de idade biológica devida permite-nos acompanhar a correspondência a um grupo de idade. O indicador de saúde mental é importante para que possamos compreender como o participante da pesquisa considera a sua própria idade. Com estes dados, podemos calcular o assim chamado indicador de envelhecimento relativo, que consiste da diferença entre idade biológica e idade biológica devida", conta Albina Kalaeva, mestre em Psicologia pela UEPPM.
Os cientistas recorreram a métodos da estatística descritiva, ao questionário "Estabelecimento da autoavaliação do estado de saúde" e a fórmulas de determinação da idade biológica (baseadas na pressão arterial, frequência respiratória, massa corporal), ao indicador de idade biológica, à fórmula de definição de idade biológica devida para diversos grupos etários e ao indicador de envelhecimento relativo.
Ao comparar as idades biológica e mental, os pesquisadores notaram uma série de diferenças entre profissionais manuais e outros.
Para as profissões manuais, o indicador de envelhecimento relativo é baixo para mulheres de todas as idades e para homens de 36-60 e 61-87 anos.
Já o indicador de envelhecimento relativo é maior em homens entre 18 e 35 anos, ou seja, eles são biologicamente "mais velhos" que sua própria idade. Entre representantes de outras profissões, todas as mulheres e homens de 61-85 anos mostraram um indicador de envelhecimento relativo baixo.
Já a situação nos homens entre 18 e 60 anos que não exercem uma profissão que exija força física é inversa: seu indicador de envelhecimento relativo é maior. Os cientistas acreditam que este resultado pode confirmar a tese que os homens jovens suportam melhor atividades físicas do que estresse emocional. Contudo, o indicador de envelhecimento relativo fica mais baixo na hora do começo da aposentadoria.
"Foi mostrado que a partir dos 35 anos as mulheres que exercem profissões manuais envelhecem mais rapidamente do que as representantes femininas de outras áreas profissionais. Já nos homens que exercem profissões manuais o envelhecimento é mais lento em todos os grupos etários, especialmente no grupo etário da idade ativa principal de 36-60 anos", diz Albina Kalaeva.
Os cientistas notam que no período posterior à aposentadoria, tanto os homens, quanto as mulheres de todos os grupos profissionais mostram um alinhamento do envelhecimento relativo e uma melhora da saúde relativa.
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