De acordo com antropólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, os fossos construídos pelo homem no município mexicano de Tultepec, contendo ossos de pelo menos 14 mamutes-lanosos, foram escavados há uns 15 mil anos como forma de permitir que caçadores perseguissem os animais em uma armadilha.
Cada armadilha desenterrada tem 1,8 metro de profundidade e 22 de diâmetro. Alguns dos ossos mostraram evidências de que as carcaças foram esquartejadas, indicando que o local pode ter sido uma armadilha gigantesca montada por humanos.
Segundo o The Daily Mail, também foram descobertos durante as escavações restos de duas outras espécies que se extinguiram nas Américas há muito tempo – um cavalo e um camelo.

"Os mamutes viveram aqui por milhares de anos. As manadas cresceram, se reproduziram, morreram, foram caçadas [...] viviam ao lado de outras espécies, incluindo cavalos e camelos", destacou o arqueólogo Luis Córdoba a jornalistas.

De acordo com a teoria científica geral, o mamute-lanoso habitou vastos territórios da Europa moderna, Sibéria e algumas partes da América do Norte até cerca de 4.000 anos atrás. Esses animais podiam medir até 3,5 metros de altura e suas presas cresciam até 5 metros de comprimento.

Os pesquisadores sugerem que a tática comum de caça ao mamute envolvia um grupo de cerca de 20 a 30 pessoas armadas com lanças e chamas em torno de um rebanho de mamutes.
Depois que um ou dois membros da espécie eram separados do rebanho, caçadores os perseguiam até a armadilha e matavam o animal com pedras afiadas e paus.
Antropólogos acreditam que caçadores antigos usaram as armadilhas por um período de pelo menos 500 anos.
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