Além da compreensão, a simulação também serve para concretizar as previsões sobre a existência de vida extraterrestre em exoplanetas, ou seja, em planetas fora do Sistema Solar.
Resultados publicados pelo portal arXiv, da Universidade de Cornell, nos EUA, apontam que as condições no nosso planeta seriam tão incomuns que há uma probabilidade muito baixa de que haja vida em outros corpos celestes.
Para realizar o estudo, astrônomos diversificaram a órbita de Júpiter e mantiveram as trajetórias iniciais dos outros planetas de forma constante para demonstrar como as pequenas mudanças na arquitetura do Sistema Solar redistribuem a quantidade de luz e radiação que recebem.
"Se a órbita da Terra fosse tão variável como a órbita de Mercúrio no nosso Sistema Solar, a Terra não seria habitável", explicou o líder do estudo Jonathan Horner, da Universidade do Sul de Queensland, na Austrália, ao portal Science Alert.
Apesar do esforço e do avanço tecnológico, os atuais equipamentos são insuficientemente potentes para diferenciar exoplanetas, entretanto, podem vinculá-los com modelos climáticos existentes para prever as variações climáticas exoplanetárias.
Vale ressaltar que para detectar exoplanetas que podem ser habitáveis, é preciso levar em consideração alguns fatores, como a possibilidade de a estrela contar com água líquida, corpo rochoso, placas tectônicas e um forte campo magnético para proteger sua atmosfera.
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