Último dos mamutes-lanosos: determinado local de extinção do gigante pré-histórico

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Mamutes-lanosos (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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Uma nova pesquisa indica que o último dos mamutes-lanosos morreu há apenas 4.000 anos – e eles podem ter sido caçados até a morte por caçadores pré-históricos.

Os últimos mamutes-lanosos (Mammuthus primigenius) viveram na ilha de Wrangel, no oceano Ártico, até entrarem em extinção há 4.000 anos, escreve o tabloide britânico Mirror.

Esses animais desapareceram aproximadamente na mesma época em que nossos ancestrais chegaram, e sua extinção poderia ter sido provocada pela propagação de seres humanos, combinada com o habitat isolado e eventos climáticos extremos, sugere um grupo internacional de pesquisadores da Universidade de Helsinque, da Universidade de Tubingen e da Academia Russa de Ciências.

Durante a Idade do Gelo, há cerca de 100.000 a 15.000 anos, os mamutes estavam disseminados no Hemisfério Norte, da Espanha ao Alasca.

Devido ao aquecimento global, que começou há 15 mil anos, o seu habitat no norte da Sibéria e no Alasca começou a diminuir.

Evidências arqueológicas

Na ilha de Wrangel, alguns mamutes foram isolados do continente pela elevação do nível do mar, e essa população sobreviveu mais sete mil anos.

As primeiras evidências arqueológicas de humanos nessa ilha são de apenas algumas centenas de anos após o osso de mamute mais recente, sugerindo que a chegada dos homens pode ter contribuído para a extinção do mamute-lanoso, segundo estudo publicado na revista Science Direct.

Além da chegada dos seres humanos, o estudo afirma que eventos climáticos extremos podem ter desempenhado um papel crucial na extinção de mamutes-lanosos.

CC BY 2.0 / Tyler Ingram / Mamute - animal extinto (imagem ilustrativa)
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Mamute - animal extinto (imagem ilustrativa)

"É fácil imaginar que a população, talvez já enfraquecida pela deterioração genética e pelos problemas de qualidade da água potável, poderia ter sucumbido após algo como um evento climático extremo", disse o professor Herve Bocherens, da Universidade de Tubingen.

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