Esse inteligente método de abastecimento, desenvolvido por cientistas da Universidade Estatal de Samara (Rússia), permitirá à espaçonave ultrapassar as velocidades das sondas mais rápidas e atingir os pontos mais distantes do Sistema Solar, permitindo ainda ajudar a descobrir a origem dos cometas.
Além disso, o novo recurso pode até mesmo fornecer eletricidade aos futuros colonizadores de Marte, tudo isso enquanto prova a teoria da relatividade geral de Albert Einstein, informa o serviço de imprensa da Universidade.
Ao contrário das outras, esta nave espacial terá uma estrutura redonda, será inflável e poderá acelerar sem motores adicionais, diz o professor Roman Kezerashvili, membro da Academia Internacional de Astronáutica e diretor do Centro de Física Teórica da Universidade de Nova York (EUA).
Nave a jato
A placa que cobre a parte central da nave em forma de rosquinha é uma vela solar. É revestida por uma substância especial que começará a evaporar à medida que se aproxima do Sol, dando à espaçonave um impulso equivalente à propulsão a jato sem transportar motores pesados.
"A duração dos voos para outras estrelas é enorme. A sonda espacial mais rápida Voyager 1 levaria 300 anos para alcançar as nuvens de Oort. A nossa nave pode alcançá-la em 20-30 anos", explicou a diretora do projeto, professora Olga Starinova.
A Nuvem de Oort é uma nuvem esférica de objetos transneptunianos (qualquer objeto no Sistema Solar cuja órbita esteja além da órbita de Netuno) que se encontra nos limites do Sistema Solar e que não pode ser observada diretamente.
"Isto significa que nós ou a próxima geração seremos capazes de obter provas da existência da nuvem, que presumivelmente gera todos os cometas, e estudar o que resta da formação do Sistema Solar, há cerca de 4,6 bilhões de anos", concluiu a cientista.
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