'Células assassinas' poderiam ser a chave para erradicar a gripe

Nos siga no
Células imunes que podem combater todos os vírus e mutações conhecidos da gripe foram descobertas por cientistas do Instituto Doherty e da Universidade de Monash, na Austrália.

Essa descoberta, considerada um "extraordinário avanço" na medicina, pode levar à criação da vacina universal contra o vírus influenza.

Durante o estudo, pesquisadores australianos analisaram 67 mil sequências virais e reduziram-nas a três séries que são comuns a todas as estirpes do vírus da gripe, que não sofreram mutações no último século.

Vírus (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
Possível pandemia? Novo vírus que pode ser letal a humanos é encontrado na China
Encontradas em mais da metade da população mundial, as assim chamadas "células-T assassinas" agem protegendo o corpo de uma pessoa, identificando anormalidades e infecções e matando-as.

A produção de uma imunização contra a gripe poderia ser feita através da replicação dessas células, cuja dose seria administrada uma vez a cada dez anos, ou talvez, uma vez na vida.

A descoberta foi patenteada com o objetivo de desenvolver uma vacina universal contra a gripe "para reduzir o impacto de uma pandemia e gripe sazonal em todo o mundo".

Epidemias de gripe matam anualmente entre 250 mil a meio milhão de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo particularmente perigosas para idosos e crianças, que possuem o sistema imunológico mais suscetível a infecções.

Porém, esse "santo remédio" é eficaz em cerca da metade da população mundial com base nos níveis atuais de "células-T assassinas", mas novos estudos estão tentando resolver esse obstáculo para tornar a futura vacina verdadeiramente universal.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала