Não dá para esterilizar naves espaciais antes de enviá-las a Marte, significando, assim, que organismos vivos terrestres são transferidos para o Planeta Vermelho, indica diretor do Instituto de Astronomia da Academia de Ciências da Rússia, Boris Shustov:
"Quando jornalistas me perguntam se existe vida em Marte, eu respondo: 'Já existe'."
"É impossível esterilizar absolutamente naves espaciais. O maior grau de esterilização que eu sei deixa várias centenas de microrganismos por metro quadrado. Claro que eles existem e são muito resistentes", explicou o cientista em uma reunião na Academia de Ciências russa.
De acordo com ele, "é incrivelmente difícil criar vida, mas é também difícil destruí-la", ressalta.
Atualmente, a humanidade já está estudando Marte e até mesmo planeja colonizar o Planeta Vermelho no futuro. Por exemplo, a sonda InSight da NASA, que está lá agora, já conseguiu realizar vários avanços.A missão The InSight Project visa não só recolher fragmentos do solo marciano, mas também examinar as camadas internas de Marte para descobrir como os planetas rochosos, entre os quais está a Terra, foram formados.
Outra sonda espacial, Mars Express, recentemente comemorou 15 anos de serviço na órbita marciana. Além de investigar Marte, o aparelho recolheu muitos dados preciosos sobre Fobos, um dos dois satélites naturais do Planeta Vermelho.
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