Descoberta comprovada: astrônomos evidenciam existência de nova galáxia (FOTO)

© Foto / PixabayUma galáxia (imagem ilustrativa)
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Uma equipe internacional de cientistas acabou de confirmar a descoberta de nova galáxia anã esferoidal, encontrada por um astrônomo amador italiano.

Há algum tempo, o astrônomo amador italiano Giuseppe Donatiello tirou fotos da galáxia Andrômeda e encontrou outra galáxia até então desconhecida.

Para provar a descoberta, o astrofísico David Martínez Delgado, da Universidade de Heidelberg (Alemanha), realizou investigação e publicou um artigo sobre as características do sistema espacial nunca antes registrado.

Em seu artigo, Martínez Delgado argumenta que "é de grande interesse para a teoria da formação de galáxias realizar um inventário completo de galáxias anãs perto do Grupo Local. As imagens tomadas […] por astrofotógrafos apaixonados podem ajudar a completar o censo das galáxias de baixo brilho superficial, até agora desconhecidas".

Essa nova galáxia anã esferoidal recebeu o nome de seu descobridor: Donatiello I.

​As observações feitas com o Gran Telescopio Canarias (GTC), localizada em La Palma, indicam que a galáxia anã se encontra a 9,78 milhões de anos-luz do Grupo Local de galáxias — conjunto formado pela Via Láctea, a galáxia Andrômeda e a galáxia do Triângulo.

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De acordo com o pesquisador, a posição e distância de Donatiello I correspondem à hipótese de que seja um satélite anão da galáxia elíptica Fantasma de Mirach localizado ao lado.

Ao mesmo tempo, indica, Donatiello I poderia ser também uma das mais isoladas galáxias anãs esferoidais conhecidas atualmente, localizadas atrás da galáxia Andrômeda.

Ao falar sobre a estrutura da galáxia recém-descoberta, o cientista indica que é composta por estrelas antigas e é muito semelhante à das galáxias companheiras da Via Láctea, como, por exemplo, Draco ou Ursa Menor.

"A ausência de estrelas jovens e escassez de gás são típicas de galáxias anãs esferoidais, que deixaram de formar estrelas há milhares de milhões de anos", diz o coautor do estudo, Mike Beasley.

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