Antes de morrer, Stephen Hawking deixou aviso sobre nova ameaça à humanidade

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Antes de morrer, o físico britânico Stephen Hawking, falecido em 14 de março, escreveu uma matéria sobre seus receios quanto a um perigo que a humanidade pode vir a enfrentar em breve.

Segundo comunica o jornal The Sunday Times, citando o último livro do cientista "Brief Answers to Big Questions" ("Breves Respostas para Grandes Questões", em tradução livre) que deverá ser publicado em 16 de outubro, Hawking responde a perguntas essenciais do nosso tempo.

Em particular, o físico supõe que, um dia, as pessoas ricas começarão a modificar o DNA para melhorar suas capacidades corporais.

"Algumas não poderão superar a tentação de aperfeiçoar as caraterísticas humanas, por exemplo, a memória, resistência a doenças, expectativa de vida", o jornal cita o texto do livro.

Assim, Stephen Hawking espera que, devido ao aparecimento de "super-humanos", pessoas comuns venham a formar uma casta separada e, em seguida, desaparecerão completamente da Terra.

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Hawking fez sérias declarações sobre o destino da humanidade em geral.

Por exemplo, o cientista assegurou que a humanidade deixaria de evoluir, pois aprenderá a mudar suas caraterísticas mudando o DNA. Isso lhes permitira realizar viagens espaciais e colonizar outros planetas.

Em um momento de sua vida, o físico começou a comparar vírus de computador com organismos vivos.

"Tenho medo de a inteligência artificial ser capaz de substituir as pessoas", Hawking confessou em entrevista ao jornal Wierd, adicionando que chegará um dia quando os programas conseguirão se reproduzir e, assim, se tornarão mais inteligentes do que os humanos.

Méritos científicos do físico britânico

Stephen Hawking é considerado por muitos um gênio único e o físico mais brilhante desde Albert Einstein. Entretanto, algumas das descobertas científicas teóricas que realizou no campo da cosmologia e especialmente no estudo dos buracos negros não puderam ser confirmadas por dados de observação, o que o afastou da possibilidade de ganhar um Nobel.

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Hawking foi o primeiro a estabelecer uma teoria da cosmologia explicada por uma união da teoria geral da relatividade e da mecânica quântica. Ele é um partidário vigoroso da interpretação de múltiplos mundos da mecânica quântica.

Hawking teve uma forma rara de início precoce, progressiva, de esclerose lateral amiotrófica (ALS) que gradualmente o paralisou ao longo das décadas. Hawking surpreendeu médicos em todo o mundo, enquanto vivia apesar da doença que geralmente leva à morte dentro de anos. O diagnóstico da doença foi feito quando ele tinha 21 anos.

O físico britânico morreu no dia 14 de março, em Cambridge. Os restos mortais de Stephen Hawking foram enterrados na Abadia de Westminster, ao lado de cientistas como Isaac Newton, Charles Darwin, J.J Thompson e Ernest Rutherford.

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