O estudo permitirá proteger a fauna marítima das manchas tóxicas originadas pelas algas e prever o lugar e o tempo de aparecimento dessa "arma de destruição em massa", declarou o cientista Patrick Brunson do Instituto Scripps de Oceanografia de San Diego, EUA.
A floração é provocada por cianobactérias e algas phaeophyceae, que habitam na água do mar, bem como na água doce. Durante o aumento descontrolado dessas algas na água surgem manchas amplas, que representam ameaça para os seres humanos e animais por causa da sua toxidade.
No outono e primavera dos últimos anos, a costa ocidental dos EUA tem sido afetada pela assim chamada "epidemia zumbi", o crescimento das algas Pseudo-nitzschia australis, que produzem uma enorme quantidade de neurotoxina DA ou "acidez zumbi".
As moléculas da substância se acumulam nos corpos do peixe e moluscos, após ingestão dos quais as pessoas e animais têm alucinações, espasmos, podendo até levar à morte.Patrick Brunson com seus colegas deu o primeiro passo na luta contra as algas tóxicas, descobrindo os genes responsáveis pela produção de acidez, comunicou a revista Science.
Os biólogos repararam na relação entre a velocidade de produção de "acidez zumbi" e a quantidade de dióxido de carbono e combinações de fósforo no oceano, tendo começado a observar mudanças na atividade de setores diferentes do ADN da Pseudo-nitzschia australis em concentrações diferentes de nutrientes.
As observações permitiram criar uma lista de centenas de candidatos a "genes zumbi", eliminando depois as versões inapropriadas.
Os biólogos descobriram a origem das moléculas tóxicas, que se verificou não existirem no ADN de outros micróbios e algas. Tudo isso permite usá-las para observar e prever o aparecimento de novas manchas nos mares e oceanos da Terra.
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