Astrônomos detectam 72 novos sinais de misteriosa fonte vindos de galáxia distante

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Os cientistas do projeto Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI, na sigla em inglês) especulam que os sinais podem ser vestígios de tecnologia desenvolvida por uma avançada civilização extraterrestre.

Uma equipe internacional de cientistas que faz parte do programa Breakthrough Listen, liderado pela Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA, e dedicada à Busca de Inteligência Extraterrestre, conseguiu detectar com ajuda de inteligência artificial dezenas de novas rajadas rápidas de rádio (FRB, na sigla em inglês) de uma misteriosa fonte localizada a cerca de 3 bilhões de anos-luz da Terra, segundo um comunicado divulgado na segunda-feira (10).

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A fonte que emite essas rajadas – intensas explosões de energia de rádio de apenas alguns milissegundos de duração – é conhecida como FRB 121102. A maioria das FRB analisadas emitiu apenas uma descarga de rajadas rápidas de rádio, mas na FRB 121102 esse fenômeno foi repetido várias vezes. Foi assim que se detectaram 21 explosões nesta fonte no ano passado.

Essas 21 explosões foram encontradas ao analisar dados compilados pelo telescópio Green Bank, situado nos EUA, com a implementação de algoritmos informáticos padrão. Mas agora a equipe de pesquisadores desenvolveu um novo e mais poderoso algoritmo de aprendizado automático – um ramo da inteligência artificial – com o qual reanalisaram os dados do telescópio e descobriram outras 72 explosões que não haviam sido visualizadas com a técnica anterior.

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Para isso, os pesquisadores recorreram a algumas das técnicas usadas pelas empresas de tecnologia da Internet para otimizar os resultados da pesquisa e classificar as imagens. Mas neste trabalho os autores treinaram um algoritmo conhecido como rede neuronal convolucional, que facilita o reconhecimento de rajadas rápidas de rádio.

A FRB 121102 tem origem em uma galáxia anã localizada a 3 bilhões de anos-luz do nosso planeta, mas a natureza do objeto que as emite é desconhecida.

Há diversas teorias sobre o assunto, incluindo a que poderiam ser sinais de tecnologia desenvolvida por uma avançada civilização extraterrestre.

Os pesquisadores começaram a aplicar esse novo algoritmo de aprendizado automático para tentar detectar sinais que possam vir de outras civilizações do Universo.

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