Novo vírus gigante é encontrado nas águas do Havaí

© Foto / Pixabay / Acessar o banco de imagensVista do Havaí, estado norte-americano
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Um novo vírus incomum, que infecta algas marinhas, foi detectado nas águas de Oahu, Havaí (EUA).

Cientistas da Universidade do Havaí em Manoa estudaram a flora costeira e alertaram que se trata do maior genoma já encontrado em um vírus que infecta um organismo fotossintético, informou o portal EurekAlert!.

Humanos não estão sozinhos na batalha contra vírus já que "um plâncton microscópico no oceano está constantemente lutando contra infecções virais", informou Christopher Schvarcz, diretor do projeto. É de assinalar que esse vírus é capaz de infectar organismos que participam do processo de fotossíntese nas plantas.

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"Em sua maioria, os vírus são tão pequenos que necessitamos de microscópio eletrônico para vê-los", comentou Grieg Steward, coautor do estudo, mas "esses gigantes concorrem em tamanho com as bactérias e seus genomas frequentemente codificam funções que nunca antes vimos em vírus".

Grande parte do fitoplâncton, que cresce no oceano diariamente, é consumida por muitos dos seus habitantes, mantendo, assim, cadeia alimentar marinha. Entretanto, se as algas estão infectadas, o vírus é transmitido a quem a consume e, depois, a maiores predadores.

"Isso pareceu ameaçador, mas os vírus realmente ajudam a manter o equilíbrio no ecossistema marinho. Os mesmos se propagam de maneira mais eficaz através de populações altamente concentradas, então, se um tipo de fitoplâncton cresce mais rápido que os outros e começa a dominar, pode ser derrubado a níveis inferiores por uma infecção viral, dando, assim, oportunidade de prosperar a outras espécies", explicou Steward.

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O vírus foi nomeado TetV-1 por infectar as algas unicelulares chamadas Tetraselmis.

"As Tetraselmis podem crescer em concentrações extraordinariamente altas nas águas costeiras, convertendo água de azul claro a um verde intenso", revelou Schvarcz.

"Temos mais para aprender sobre este vírus em particular", acrescentou Stewars. Nesse sentido, parece bem confiante que há muito mais vírus incomuns por ser descobertos logo abaixo da próxima onda, concluiu o artigo.

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