Enorme mancha aparece no Sol: que trará para humanidade? (VÍDEO)

© NASA . NASA/STEREO/HelioviewerImagem do Sol da missão espacial STEREO
Imagem do Sol da missão espacial STEREO - Sputnik Brasil
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Atualmente, uma das regiões ativas mais lindas e grandes do Sol pode ser apreciada perto do centro do disco solar.

"As regiões ativas solares se formam ao redor de manchas solares e representam sistemas de enormes laços magnéticos, cheios de plasma quente, que se estendem até várias centenas de milhares de quilômetros. Tamanho desses sistemas frequentemente supera a distância entre Terra e Lua", diz o comunicado do Laboratório de Astronomia de Raio X do Sol, atribuído ao Instituto Físico Lebedev da Academia de Ciências da Rússia.

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A radiação produzida pelas regiões solares ativas é completamente absorbida pela atmosfera terrestre. Portanto, é impossível observá-las desde nosso planeta. No melhor dos casos é possível notar manchas solares que as rodeiam. No entanto, as imagens obtidas desde o espaço permitem apreciar essas regiões ativas em todos os detalhes. O observatório solar da NASA conseguiu enviar à Terra algumas imagens desse fenômeno em alta resolução.

"As regiões em questão chamam-se ativas, pois frequentemente se tornam centros de fortes erupções solares. Isso está ligado à tensão elevada do campo magnético que contribui para surgimento de poderosas correntes elétricas: são elas que causam as erupções", explicam astrônomos.

Ao mesmo tempo, existe outro tipo de sistemas. Chamam-se "potenciais" porque uma enorme quantidade de energia está bloqueada dentro por leis físicas insuperáveis, sem oportunidade de sair.

​"As regiões observadas hoje pertencem exatamente a este tipo. Apesar de serem grandes em tamanho e em energia, não houve nenhuma erupção há dias de existência", destacam.

"Se nos próximos dias não acontecer nenhum evento causador da mudança de configuração magnética e interruptor do "estado potencial", neste caso a região, ao girar junto com o Sol, desaparecerá atrás do horizonte, sem afetar a Terra", concluem cientistas russos.

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