Cientistas finalmente descobrem natureza da 'doença jihadista' que afeta Síria e Iraque

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Participante da festa de zumbis faz maquiagem (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Aquilo que alguns costumam chamar de "doença jihadista" começou de repente a afligir os territórios capturados pelo Daesh, organização terrorista proibida na Rússia, causando decomposição e apodrecimento das suas vítimas, começando pelos seus rostos.

Patos em uma fazenda a 10 quilômetros de uma área infectada no sudoeste da França (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Leishmaniose, que antes nunca tinha sido detectada na Síria e no Iraque, chegou a estes países ao mesmo tempo que o Daesh. A doença temível normalmente se alastra através de moscas que não são endêmicas para essa região.

Agora, quando a maioria dos territórios ocupados pelos terroristas foi libertada, os cientistas finalmente tiveram a chance de estudar os infetados para descobrir a origem do patógeno, o que é indispensável para criar uma vacina.

Revelou-se que as moscas que transportam esta estirpe particular do vírus tinham vindo do Irã, um país hostil aos militantes do Daesh, indica uma recente pesquisa publicada pela revista PLoS Neglected Tropical Diseases.

Os cientistas sugerem que originalmente estas moscas foram transferidas para os novos territórios por hamsters iranianos. Após chegarem à sua nova localização, as moscas prosperaram nos numerosos cadáveres dos oponentes aos terroristas, que eram frequentemente deixados nas ruas das cidades iraquianas e sírias para apodrecerem.

Os protótipos da primeira vacina apareceram em fevereiro de 2017, mas agora os cientistas têm uma chance de aperfeiçoá-los para combater com maior precisão a estirpe que devora a Síria e o Iraque.

leishmaniose é uma doença transmitida por parasitas que causa uma necrose que se alastra por todo o corpo, às vezes se iniciando por dentro. A forma interna pode matar a vítima em 20-30 dias.

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